Tag: Filosofia

Para bom entendedor, meio argumento basta: a dimensão retórica dos argumentos matemáticos

Imagem da pintura "A Escola de Atena", de Rafael Saenzio

Nos últimos anos, a literatura especializada tem reavaliado o estatuto epistêmico dos diagramas em demonstrações matemáticas. O paradigma mais famoso é os Elementos de Euclides. Read More →

Uma nova perspectiva filosófica à luz da crítica de Peter Sloterdijk à Teoria Crítica

Fotografia em preto e branco de Peter Sloterdijk por Dave Lubek

Ao rejeitar a premissa da emancipação pela negatividade e pelo sofrimento histórico, Sloterdijk desafia os pressupostos normativos da Teoria Crítica e aponta para um modelo alternativo de emancipação baseado na auto constituição do sujeito e na economia da generosidade. Read More →

O ato de consciência chamado empatia

Imagem de um mapa mental sobre o ato de empatia

O ato de consciência chamado “empatia”, com base na fenomenologia de Husserl tem três momentos: primeiro, reconhecer o outro Ego; segundo, abrir-se para o outro Ego e terceiro, sentir com o outro. Read More →

Nietzsche e a pintura de Rafael em O nascimento da tragédia

Fotografia da pintura "O Êxtase de Santa Cecília" do pintor Rafael Sanzio

A análise da pintura de Rafael Sanzio em O Nascimento da tragédia apresenta elementos importantes para a compreensão da arte apolínea (figurativa), que remontam à recepção de Richard Wagner da teoria dos sonhos de Arthur Schopenhauer, desenvolvida em seu Ensaio sobre a visão de espíritos. Read More →

O sofrimento não é o fundamento normativo da crítica da sociedade, mas sim o seu motor

Pintura "Autorretrato com a Orelha Cortada" de Vincent Van Gogh

Adorno costuma ser mal compreendido sobre o papel do sofrimento na crítica social. Seus intérpretes entendem que ele atribuiu ao sofrimento uma normatividade intrínseca, ora vendo nisso um acerto, ora um grande equívoco. Questionando ambas as visões, percebemos que, para Adorno, o sofrimento impulsiona a crítica, mas sem servir como fundamento normativo. Read More →

Branquitude e lesbianidade sob a ótica decolonial: o olhar para a uma personagem em devir

Reprodução de um episódio de Gentleman Jack

A partir da personagem Ann Walker, da série Gentleman Jack (2019), tecemos relações entre gênero, sexualidade e raça, à luz dos escritos de Deleuze em parceria com Parnet e com Guattari, de Lugones e de Sedgwick. De uma personagem elisiva à sua própria existência, vemos surgir o desejo em devir. Read More →

A crítica de uma razão democrática simplista

Pintura "the Elder - The Tower of Babel" de Pieter Bruegel

A tese de Innerarity aborda sobre como as principais teorias democráticas ainda estão excessivamente vinculadas ao paradigma newtoniano, o que limita sua capacidade de compreender a complexidade dos ordenamentos sociais e problemas políticos atuais. Read More →

A importância do conceito de máquina de Guattari para a filosofia de Deleuze

Fotografia da obra Henri Bergson (1988), de Jean Tinguely

Uma análise da variação nas condições de produção de pensamento filosófico de Gilles Deleuze a partir da produção conjunta com Felix Guattari permite notar o aparecimento da noção de “máquinas” e o consequente desaparecimento tanto da noção de ideia quanto do fundo estrutural, substituídos pelas noções de agenciamento e heterogênese. Read More →

Uma astúcia renascentista para toda a modernidade

Retrato de Nicolau Maquiavel. Ele está de pé em um fundo com uma parede marrom. É branco e usa roupas pretas e vermelhas.

A posição singular de um “cidadão comum” que ascende ao poder pelo apoio do povo ou nobreza, afirma Maquiavel, não deve ofuscar as dessemelhanças com outros regimes autocráticos. Pelo contrário, é exigido desse cidadão uma “astúcia afortunada”, sobretudo, para se manter no poder. E deste podem emergir a anarquia, o absolutismo ou a liberdade. Read More →

Autoconhecimento e recuperação do senso de comunidade na filosofia de Stanley Cavell

Ilustração de Stanley Cavell. A ilustração tem um fundo marrom com riscos pretos e o rosto de Cavell em tons de marrom, preto e tons mais rosados

Através da análise dos usos comuns da linguagem, Stanley Cavell sugere que a comunicação não é apenas uma troca de informações, mas também um meio para a construção de um entendimento mútuo e, consequentemente, para o autoconhecimento. Read More →