Fernanda Campos de Almeida Carrer, Professora Associada, Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, SP, Brasil.
Na experiência analisada no artigo Assistência médica especializada na atenção primária por meio da telemedicina no Nordeste do Brasil: estudo descritivo, Rio Grande do Norte, 2022-2023 (vol. 34, 2025), publicado pelo periódico Epidemiologia e Serviços de Saúde, o tempo médio de espera com o uso do TeleNordeste foi de apenas 7 dias, sendo que, na cardiologia, a espera foi de 5 dias, enquanto a endocrinologia teve o maior intervalo, de 10 dias.
Como comparação, o sistema de saúde do Reino Unido (National Health Service — NHS), que é público como o Sistema Único de Saúde (SUS), recomenda que o tempo de espera para consultas não urgentes com especialistas seja de no máximo 18 semanas.
Resultados que mudam vidas (e o SUS):
- Do total de 572, 565 pacientes incluídos no estudo tiveram seus problemas resolvidos sem encaminhamentos;
- Observou-se que 71,8% das consultas foram primeiras avaliações, impactando diretamente as filas de espera;
- O modelo mostrou-se especialmente eficaz para doenças cardiovasculares (60% dos casos) e diabetes (51,2%), condições que dependem de acompanhamento contínuo, e permitiu que os usuários fossem atendidos em unidades básicas de saúde (UBS), próximas às suas casas.

Imagem: Gov
Desafios e próximos passos:
- Apesar do sucesso, trata-se de uma pesquisa piloto, e os pesquisadores necessitam desenhar estudos mais robustos. Os obstáculos apontados foram:
- Falta de registros precisos sobre o tempo de espera antes do projeto;
- Dificuldades de infraestrutura digital em algumas regiões;
- Necessidade de maior integração entre os níveis de atenção.
Uso de Inteligência artificial
Utilizou-se a Inteligência artificial DeepSeek, para se imprimir um tom mais jornalístico ao texto produzido, sem alteração dos resultados do estudo ou do rigor metodológico.
Para ler o artigo, acesse
CHAGAS, M.E.V. Assistência médica especializada na atenção primária por meio da telemedicina no Nordeste do Brasil: estudo descritivo, Rio Grande do Norte, 2022-2023. Epidemiologia e Serviços de Saúde [online]. 2025, vol. 34, e20240256 [viewed 5 June 2025]. https://doi.org/10.1590/S2237-96222025v34e20240256.pt. Available from: https://www.scielo.br/j/ress/a/cgt6TsD9X7xVZcYmvXNFMgh/
Links externos
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