Author: Eduardo Rocha

Novos saberes sobre os povos do Alto Xingu

Capa do periódico "Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas", volume 18, número 3, exibindo uma fotografia colorida de um grupo de mulheres indígenas participando de uma cerimônia. As adolescentes estão sentadas no primeiro plano, com trajes brancos, enquanto as crianças e as mulheres adultas estão em pé ao fundo.

“Antropologia, arqueologia e linguística do Alto Xingu” é o título do dossiê cuja segunda parte está publicada na mais recente edição do Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas. Para os organizadores, “No século XXI, ao mesmo tempo em que surgem novas possibilidades de troca e comunicação nos ambientes indígenas, as pesquisas antropológicas, arqueológicas e linguísticas dispõem de ferramentas conceituais e de documentação mais diversas e refinadas”. Read More →

O povo Guarani-Kaiowá tem legado para a conservação da área indígena

Indígenas participam de uma manifestação em uma rua, segurando uma faixa que diz: "O Futuro é Indígena".

O saber milenar do povo Guarani-Kaiowá apresenta-se como uma trilha para o conhecimento aprofundado sobre a realidade da floresta como espaço dotado de sentidos acerca dos mundos físico e espiritual, algo fundamental para a conservação do território diante das investidas do capital, como ensinam lideranças, xamãs e integrantes em geral dessa comunidade indígena no sul do Mato Grosso do Sul. Read More →

A contribuição da Antropologia para justiça social juntos aos povos tradicionais do Brasil

Foto do Povo Guarani em manifestação no Monumento às Bandeiras, uma estátua com vários homens enfileirados. Sobre o monumento, um cartaz dizendo “bandeirantes de ontem, ruralistas de hoje!”. Ao redor, aproximadamente 17 pessoas – uma delas leva a bandeira do MST.

Divergências discursivas e desafios na demarcação territorial ressaltam o papel efetivo dos antropólogos na justiça social junto a povos tradicionais do Brasil. No contexto da CPI sobre demarcação de territórios, que ocorreu entre 2015 e 2017, evidenciou-se a importância da atuação antropológica para o reconhecimento e respeito à diversidade cultural. Read More →

A resistência cultural e histórica das mulheres africanas

Capa da última edição do Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas mostrando a Casa de Yemanyá, em Salvador, Bahia, Brasil.

Análise de obras de arte revela a profunda conexão entre a figura feminina e a espiritualidade ancestral africana, destacando a relevância das divindades femininas associadas à fertilidade, maternidade e espiritualidade para essas culturas. A perspectiva decolonial adotada expõe como a contribuição e os sentidos sociais de mulheres africanas são desconfigurados pelo discurso eurocêntrico, patriarcal e racista desde o processo colonizador. Read More →