Dalila de Carvalho Silva Gonzaga, Secretária executiva, Epidemiologia e Serviços de Saúde: revista do SUS (RESS), Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde (SVSA/MS), Brasília, DF, Brasil.
A pesquisa Ocorrências, danos humanos e anos de vida perdidos por desastres naturais no estado do Rio de Janeiro, 2010-2022: estudo de coorte (vol. 34, 2025), publicada pelo periódico Epidemiologia e Serviços de Saúde, foi baseada em dados do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres e do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde, com informações do estado do Rio de Janeiro. Ocorreram 752 eventos naturais extremos, sendo a maior frequência observada para chuvas intensas (37,8%) e movimentos de massa (19,6%), seguidos por inundações (15,3%), enxurradas (15,2%), alagamentos (8,9%) e granizo (3,3%), afetando um total de 5.264.287 pessoas.
No estudo, observou-se que 81,5% dos municípios do estado encontravam-se suscetíveis à ocorrência de deslizamentos, enxurradas e inundações, atingindo 5,7% da população. Os desastres naturais mais comuns foram de origem hidrológica e geológica. Tais desastres causaram a morte de 1.523 pessoas, além de 3.379 feridos e 2.157 enfermos. A maioria dos óbitos ocorreu entre pessoas do sexo feminino (50,1%), e a faixa etária mais acometida foi a de 15 a 59 anos (51,8%).

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É necessário que as políticas públicas sejam implementadas na gestão de riscos, no planejamento urbano e em setores que contribuam para a melhoria da qualidade de vida e do bem-estar da população, como o educacional, o de saúde e o de renda.
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PAIVA, R.F.P.S., MAIA, A.L.O. and MARTINS, J.B.G. Ocorrências, danos humanos e anos de vida perdidos por desastres naturais no estado do Rio de Janeiro, 2010-2022: estudo de coorte. Epidemiologia e Serviços de Saúde [online]. 2025, vol. 34, e20240412 [viewed 9 June 2025]. https://doi.org/10.1590/S2237-96222025v34e20240412.en. Available from: https://www.scielo.br/j/ress/a/Y9LTCrF9jnnqnsgBHYMf8Ty/
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