Author: Carlos Gontijo Rosa

“Tá repreendido em nome de tu mesmo”

Cartum publicado em uma conta de Instagram mostrando dois personagens, um homem vestindo gravata vermelha, boina verde e camisa azul, e Jesus. Jesus diz: "Atire a primeira pedra aquele que nunca pecou", ao que o homem responde agressivamente: "Bandido bom é bandido morto!". O rosto de Jesus reflete surpresa diante da resposta do homem. O título do cartum é "Cristofobia".

A análise do termo “cristofobia”, popularizado pelo ex-presidente da República (2019-2022), revela incompatibilidades na sua adoção pela comunidade cristã brasileira, especialmente a neopentecostal. As incongruências dessa apropriação são enfatizadas nas charges de André Lafayete, artista que destaca, de maneira irônica, as complexidades associadas à interpretação do termo. Read More →

Encontro das culturas amazônica e judaica na obra de Moacir Scliar

Foto de Moacir Scliar.

O cruzamento incomum das culturas amazônica e judaica é bastante evidente em algumas obras de Moacir Scliar. Um encontro que pode ser violento ou gerador de novas ideologias, relações com o mundo e objetos artísticos únicos que provocam reflexões e exploram as possibilidades simbólicas da Amazônia na literatura e na cultura. Read More →

A experiência do autor na prática da Ciência Aberta na Bakhtiniana

Foto em preto e branco de Jackson do Pandeiro.

Jackson do Pandeiro sempre causou admiração ao Prof. Dr. José Deribaldo Gomes dos Santos, até que se sentiu preparado para escrever sobre o músico. Em entrevista, o autor fala sobre seu processo de escrita e publicação acadêmica, sua relação pessoal com a literatura e suas expectativas em relação ao modelo de Ciência Aberta. Read More →

Para a Teoria Bakhtiniana, corpus e objeto são correlatos, mas diferentes

Foto de Mikhail Bakhtin. Foto antiga, um pouco escura e em preto e branco. Mikhail olha diretamente para câmera e tem uma expressão neutra.

A partir de duas teses de Bakhtin sobre obras de Dostoiévski e de Rabelais, foi realizado um aprofundamento dos conceitos corpus e objeto, permitindo a mobilização de investigadores contemporâneos a pensar (ou repensar) sua prática de pesquisa e sua relação com os discursos que se dispõem a analisar. Read More →

Relembrar é reviver: memória da análise do discurso no Brasil

Ao resgatar a memória de pesquisadores que por qualquer motivo tenham ficado à margem das teorias que auxiliaram a forjar, abrem-se novas trilhas, verdadeiros veios pelos quais outros pensamentos podem transbordar e ampliar um campo por vezes estagnado. É essa a beleza oculta do artigo aqui apresentado. Read More →