Author: Educação E Pesquisa

O direito de participar (ou não) na infância: estratégias e poderes

O estudo discute a partir das percepções das crianças como a participação, enquanto direito garantido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente e pela Lei da Primeira Infância, emerge enquanto direito de se envolver (ou não) e transformar o contexto socioeducacional na Escola Viva Olho do Tempo (João Pessoa – PB). Read More →

Guerra ao governo democrático das infâncias

Estudo traça uma breve genealogia do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e analisa a sua emergência no processo de redemocratização do país. Tratava-se de uma forma democrática de governo, mantendo-as sob a tutela dos adultos. Read More →

Universidade: protagonista ou “figurante” na formação de professores?

Estudo aborda efeitos de uma crise que atinge as universidades na contemporaneidade: o Estado, ao aliar-se ao setor privado, destitui as universidades tanto de capitais financeiros – diminuição de investimento – quanto de capitais simbólicos, que a distinguem no campo educacional. É a descapitalização simbólica da universidade. Read More →

As ocupações das escolas pelos secundaristas: uma luta geracional?

As ocupações de escolas pelos secundaristas ao longo de 2015 e 2016 foram um acontecimento muito significativo no cenário político. Adolescentes com pouca participação na política organizaram um movimento nacional que parou as atividades escolares e ocupou milhares de escolas em todo o Brasil. Read More →

Um mapa do combate ao gênero nos planos da educação brasileira

A inserção do conceito de gênero nos planos estaduais e distrital de educação promulgados nos últimos anos mostra um mapa complexo em que é visível uma acirrada disputa entre o avanço conservador e a manutenção de políticas para mulheres e LGBT na educação do Brasil. Read More →

E se escutarmos um poeta, um filósofo e um educador para pensarmos os tempos da infância e uma infância para a educação?

Há um valor político na temporalidade infantil, que é preciso atentar e cuidar, muito mais do que interromper, como fazem, atualmente, as instituições educacionais. Assim, os modos de entender o político exigem repensar a experiência temporal propiciada e afirmada nas instituições educacionais. Nossa estratégia é chamar personagens infantis, vindos da literatura, da filosofia e da educação: Gonzalo Rojas, Gilles Deleuze e Paulo Freire para pensar o conceito que atravessa o presente ensaio: o tempo. Read More →

A participação infantil na Plenarinha (DF): ação social da criança em debate

Quando se pensa em participação infantil acaba por se remeter aos modos e graus em que as opiniões das crianças foram consideradas na sociedade. Estudo investiga a Plenarinha, que é uma proposta de escuta/participação das crianças da educação infantil, no Distrito Federal, sobre temáticas concernentes à primeira etapa. Read More →

Brasil isolado. Quando o espaço é condição de pensamento para problematizar a Educação

Embora sejam palavras diferentes, currículo e espaço se associam diretamente. Estudo busca reverberar e defender a força do pensamento espacial para a teorização curricular. Aqui, mais do que funcionar enquanto uma simples superfície, o espaço é relacionado à multiplicidade, à diferença e à vida. Read More →

Cenas da pandemia. O que podemos pensar sobre educação?

Em 2020, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) faz 30 anos. Esse marco coincide com a pandemia causada pela COVID-19, que coloca em conflito noções de direito ligadas à preservação da vida e da liberdade apresentadas pelo ECA. Diante desse contexto, estudo trata sobre reinvenções e deslocamentos diante da quarentena explorando seis cenas expressivas da reinvenção do cotidiano que estão vinculadas a três dimensões específicas: a relação de famílias com as tecnologias; a relação das famílias com a escola; e a relação das famílias com suas crianças. Read More →

Ano 2091: como ocupar as filosofias da educação?

Questiona-se as filosofias da educação em relação ao papel das lutas na transformação da escola, considerando, especialmente, as ocupações secundaristas. Conclui-se que uma longa tradição filosófica sobre a educação vem negando aos estudantes o papel de elementos ativos na invenção da escola, investindo pouco ou nenhum pensamento nas lutas estudantis. Read More →