Category: Linguística, Letras E Artes

Corpo, intimidades e desejos partilhados através da Performance Arte como reflexão artística

Foto de uma performance de striptease. Uma mulher está se apresentando. Há uma plateia no canto esquerdo. Ela está em um espaço aberto que serve como palco, há alguns objetos amontoados no fundo. Ela está com as mãos sobre o peito e olha para trás.

“Performance e Intimidades Públicas” é um dossiê temático que reúne 3 artigos de reflexão sobre a criação artística na área da Performance Arte e a sua relação com questões de sexualidade, género ou artivismo. O conceito de “intimidade” é aqui usado como ponto de partida para pensar o poder imaginativo e crítico da Performance Arte. Read More →

A oposição entre dor e prazer em performances de mulheres

Colagem: recorte de uma foto em preto e branco na qual vemos apenas uma parte do rosto de uma pessoa, do nariz para baixo. A boca está bem aberta e parece que ela está gritando. No fundo, parece ser uma parede de cimento com algumas marcas irregulares e levemente profundas (alguns riscos, pequenos buracos e texturas).

Qual a perspectiva da construção estética na prática artística de mulheres? A oposição “dor e prazer” foi utilizada para desvelar as performances femininas partindo do acervo do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, sendo possível propor uma relação entre os avanços e retrocessos sociais e políticos sofridos por esta população. Read More →

Processo criativo em videodança e suas relações com o Corpo, Modernismo e Religiosidade

Foto de uma mulher de costas. Podemos ver sua cabeça, os braços e parte do tronco superior. Ela usa um vestido preto e tem cabelo escuro, levemente ondulado e até a altura dos ombros. Ela está com as mãos em prece acima da cabeça. O fundo está desfocado, mas podemos ver uma construção aparentemente histórica e uma estátua dourada.

A videodança Bárbara propõe um diálogo entre dança, arquitetura moderna, audiovisual e crenças religiosas, gerando reflexões sobre seu processo criativo. O produto artístico utiliza elementos corporais e tecnológicos como estratégias na concepção da videodança, relacionando os movimentos da bailarina e da edição audiovisual com a religiosidade da cidade. Read More →

O medo nas narrativas infantis revela preconceitos que podem ser discutidos em espaços de escuta

Foto: desenho de criança feito com giz. Duas pessoas em pé, uma feliz e a outra triste. Um objeto marrom entre elas. Nuvens azuis e fundo verde. Assinado por “Anna Julia”.

A contação de histórias e a abordagem interseccional e decolonial da infância podem abrir espaços de escuta e reflexão sobre o “medo”, elemento que aparece frequentemente nas narrativas de crianças pequenas e, muitas vezes, opera na manutenção de padrões hegemônicos de gênero, raça, classe e religião. Read More →

Laboratório teatral infantil do início do século XX contribui até hoje para formação de atores

Foto: na esquerda uma menina sorrindo que parece estar dançando, na direita um menino com expressão neutra e fazendo pinça com as mãos (como um caranguejo). No fundo, um painel de tecido com estrelas, um fio com duas lâmpadas acesas e penduradas, barbantes com bandeirinhas (algumas no formato de triangulo e outras de círculo) e duas cortinas vermelhas com uma amarração na parte média inferior.

A partir de um laboratório teatral conduzido por dois pesquisadores franceses no início do século XX a um grupo de crianças, constatou-se a gênese de práticas teatrais aplicadas na formação de atores até a contemporaneidade e a importância do jogo infantil na pedagogia teatral. Read More →

O corpo no discurso da contemporaneidade

Print do Twitter. Texto diz "tem coisa melhor que homem gordinho???" e três emojis com olhos de coração. Foto do corpo de um homem branco sem camiseta. No fundo pessoas conversando em roda.

O contexto recente que vivemos, em que se destaca a polarização social, política e religiosa, permite e atualiza diferentes e conflitantes discursos sobre o corpo. Dois importantes artigos propõem uma reflexão e um debate aprofundado sobre esse amplo tema. Read More →

Pagar pelo conhecimento ou compartilhar o conhecimento?

Imagem de homens rindo

Publicamos porque queremos dialogar com pares e sociedade. Como promover isso democraticamente? Diante da pressão para publicar, é preciso debater estratégias de publicação críticas ao mercado editorial, que se beneficia de formas neoliberais de exploração do trabalho científico. É preciso alternativas ao diálogo amplo e à maior circulação de conhecimento. Read More →

Os discursos sobre os excluídos: de quem é o espaço público?

Um prédio de paredes brancas, uma grade de metal verde, barracas de pessoas em situação de rua e uma árvore na frente.

Quem fala pela população em situação de rua das grandes cidades? Há as políticas públicas voltadas para essa população de excluídos, há os posicionamentos dos diferentes cidadãos em relação ao problema, e há ainda as posições jurídico-administrativas da municipalidade. Faz-se uma análise da cobertura polêmica da Folha de S Paulo sobre esta população. Read More →

Vozes em conflito: o falar e o calar

Capa do livro Retrato Calado de Luiz Roberto Salinas Fortes da Editora Unesp

Falar ou calar pode ser uma escolha? Diante da multiplicidade de vozes faladas e caladas em nosso mundo, a “experiência da linguagem” num período de repressão política, tal como mostrada na obra Retrato calado, de Salinas Fortes, é o ponto de partida para refletir acerca dos limites entre o dever de falar/escrever e o testemunho. Read More →

Ciência Aberta: compartilhamento e transparência na pesquisa e sua divulgação

O conceito de “ciência aberta” tem circulado bastante na área acadêmica, mas nem sempre bem aceito ou compreendido. Seria o livre acesso a artigos científicos? Uma ciência democrática, para todos? Ao aderir aos procedimentos da ciência aberta, Bakhtiniana destaca as novas possibilidades de diálogo entre ciência e sociedade. Read More →