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O movimento peticionário português: parlamentarização da vida política e participação do corpo social

Tinta a óleo. Uma sala com pé direito alto, muitos homens reunidos em uma reunião. Eles são brancos, têm cabelo escuro ou grisalho e usam roupas formais de época. Eles parecem exaltados com a discussão. Na sala tem lustres, cadeiras, cortinas e detalhes no teto que remontam um período antigo. No centro da sala três homens estão sentados atrás de uma mesa.

Importante instrumento para o debate político, o recurso peticionário ganhou projeção e fomentou o debate público durante a Revolução Liberal do Porto. As Cortes de Lisboa receberam um incontável número de representações que, embora fosse um instrumento do Antigo Regime, contribuiu para a difusão do ideário liberal em Portugal e para ampliação da participação popular na vida política. Read More →

Para além de um “acordo entre as elites”: as guerras de independência e a emancipação política do Brasil

Imagem de uma pintura a óleo onde pessoas estão presas dentro de um calabouço

A independência do Brasil e a manutenção territorial do Império do Brasil não pode ser explicada através de um “acordo entre as elites”. O que a emancipação política e os projetos em curso demonstraram são interesses heterogêneos, tanto de província para província quanto no interior de cada uma delas. Read More →

A Revista Almanack no Bicentenário das independências: Brasil e América Ibérica

Logo especial do periódico Almanack em homenagem ao bicentenário da independência

A Revista Almanack dá destaque ao ano do bicentenário da Independência do Brasil (1822-2022). Lembramos que nesta década, outros cinco estados latino-americanos comemoram suas independências e apresentaremos debates sobre histórias conectadas por temáticas comuns à construção dos Estados nacionais na Ibero-América como as guerras, as constituições territoriais e institucionais. Read More →

O Centro da Lavoura e Comércio cafeeiro: contradições de um país escravagista nas grandes exposições internacionais

Enunciando a entrada do Império do Brasil nas grandes feiras internacionais, o texto evidencia a tentativa de construir uma imagem positiva do país em relação às demais nações do mundo e simultaneamente a resistência dos cafeicultores em abolir a escravidão. Além disso, mostra como os membros do Centro da lavoura e do comércio se aproveitaram das fragilidades do Estado para que pudessem assumir a representação do Brasil nas exposições internacionais. Read More →

A cultura visual na representação das independências

Óleo sobre tela. Símon Bolívar do lado direito com traje militar, cor vermelha e preto, bigode e barba. Olhar sereno. Figura feminina do lado esquerdo, roupa cinza e laranja, com chapéu. Rosto tranquilo. Fundo escuro.

O estudo dos registros visuais e audiovisuais no estudo das independências nas Américas é o objeto do último dossiê lançado pela Revista Almanack. Nele, as autoras buscam, através da cultura visual, fornecer elementos para o estudo das independências através da imagética que contribuiu para a sedimentalização de imaginários, exercícios de poder e hierarquizações sociais. Read More →

Os privilégios honoríficos na cultura jurídico-política brasileira do século XIX

O “direito da nobreza” analisado à luz das mudanças e da cultura jurídico-políticas brasileiras no século XIX é o objeto do artigo em questão, que buscou, através da Constituição outorgada de 1824, dos textos doutrinários e dos Anais do Parlamento Brasileiro compreender a relação estabelecida entre o estado constitucional e os antigos privilégios de nascimento. Sendo o sistema constitucional, na letra da Constituição, o responsável por prever as principais alterações nas legislações e procedimentos vigentes reiterando, assim, o espaço monárquico constitucional como não vinculado juridicamente à nobreza. Read More →

As fronteiras e sua dimensão transfronteiriça na América Ibérica

A fronteira e suas relações transfronteiriças na América Ibérica são elementos fundamentais da compreensão da construção dos estados nacionais no ocidente dentro dos “paradigmas estatais” do século XIX e são objeto de análise do novo Dossiê, de número 27, da Revista Almanack. Read More →