Category: Ciências Humanas

Onde tem violência urbana também tem violência escolar?

Diferentes classes sociais não vivenciam as mesmas experiências de violência nos espaços urbanos – sendo as mais abastadas as que menos sentem seus efeitos. Discussões sobre violência escolar nos cursos de licenciatura e ações do poder público podem contribuir para melhorar as condições sociais de estudantes em situação de vulnerabilidade. Read More →

Moçambique: uma proposta filosófica para sair da crise

Em uma crise política e ética sem precedentes, Ngoenha e Castiano procuram desenvolver reflexões e propostas para o resgate da sociedade moçambicana. Analisando a “Primeira República” socialista com justiça social, mas sem liberdade individual, e a “Segunda República”, com liberdade econômica, mas sem justiça social, aponta-se uma “Terceira via” que consiga associar vertente política e ética para sair da crise. Read More →

Educadores não-docentes na formação cidadã: possibilidades para a assistência estudantil

Debates sobre modelos pedagógicos abriram espaço para o surgimento de uma educação cidadã, uma nova função social da escola e uma nova função pedagógica de seus profissionais – entre eles os profissionais da assistência estudantil, que podem contribuir no processo educacional não somente por meio de auxílios financeiros, mas com ações adicionais que favorecem a formação integral do estudante. Read More →

As dimensões intangíveis do cuidado no transplante de medula óssea

A produção científica sobre transplante de medula óssea costuma se ater aos aspectos biomédicos, deixando de lado os efeitos subjetivos. Por meio narrativas sob o referencial teórico da psicanálise, busca-se compreender os afetos que atravessam o profissional que afeta e é afetado em sua prática diária, possibilitando uma melhor compreensão do trabalho institucional. Read More →

“Deve ser a boca de algum dinossauro”: experiências de aprendizagem de ciência ao visitar um museu

Como uma exposição sobre o continente Antártico e o trabalho desenvolvido por pesquisadores brasileiros nas expedições ao continente gelado possibilitou experiências de aprendizagem em família e contribuiu com a criação de sentidos por meio das interações contemplativas, conversas entre os membros do grupo e a leitura. Read More →

A construção do conceito de necropolítica e sua apropriação no Brasil

Uma reflexão sobre o uso superficial do conceito de necropolítica, tanto no meio acadêmico quanto da sua apropriação pelas redes sociais, e da repercussão de Necropolítica, por Achille Mbembe, no Brasil nos últimos anos como exemplo dos inúmeros desafios epistêmicos que se enfrenta ao adotar o pensamento decolonial. Read More →

Analisando percepções de acadêmicos sobre o processo de internacionalização universitária

A relevância da internacionalização no âmbito do ensino superior tem sido cada vez mais enfatizada. Entretanto, como tal processo tem sido percebido, a partir de literatura recente e de acadêmicos, constitui-se em tema premente de pesquisa. Read More →

O Centro da Lavoura e Comércio cafeeiro: contradições de um país escravagista nas grandes exposições internacionais

Enunciando a entrada do Império do Brasil nas grandes feiras internacionais, o texto evidencia a tentativa de construir uma imagem positiva do país em relação às demais nações do mundo e simultaneamente a resistência dos cafeicultores em abolir a escravidão. Além disso, mostra como os membros do Centro da lavoura e do comércio se aproveitaram das fragilidades do Estado para que pudessem assumir a representação do Brasil nas exposições internacionais. Read More →

Sistemas Apostilados de Aprendizagem: a mão invisível do mercado toca a escola

Foto: sobre uma mesa três livros empilhados com uma maçã, alguns lápis de cor e três cubos de letras empilhados

Os Sistemas Apostilados de Aprendizagem (SAEs) podem trazer implicações à autonomia docente. As empresas responsáveis pelos SAEs utilizam mecanismos sutis de controle do ensino e associam sua metodologia a modelos educacionais de alto padrão. Sua adesão se sustenta na ideia de que há liberdade pedagógica em sala de aula, embora o planejamento curricular fique a cargo de agentes externos à escola. Read More →

Pandemia, ensino remoto e universidades públicas no Brasil: exclusão digital e falta de diálogo

Foto: uma sala de aula com várias cadeiras vazias.

No início de maio de 2020, de 69 universidades federais, cerca de 20% estavam funcionando de forma remota ou em regime de atividades parciais, atendendo à 22,5% dos estudantes matriculados, ou seja, quase 80% ficaram fora das salas de aulas remotas, demonstrando o despreparo das universidades e uma alarmante exclusão digital. Read More →